Um terço das pessoas que aderiram à Greve Geral deflagrada nesta sexta-feira não sabe o que está reivindicando.

Um terço das pessoas que aderiram à Greve Geral deflagrada nesta sexta-feira (14) não sabe o que está reivindicando. Isso significa que muitas pessoas estão aderindo à paralisação porque simplesmente sofreram influência de alguém. E seguindo esta mesma linha de consciência, dois servidores públicos estaduais, vinculados à SEDUC, absurdamente chegaram a afirmar que “só estão aderindo à paralisação porque precisam aproveitar o dia de hoje para lavar roupas e fazer faxina em suas casas”.

Ora, pessoas juntarem-se a movimentos, carregarem cartazes e faixas sem ter convicção do que estão fazendo, podem ser comparadas a fantoches. E esse comportamento é muito arriscado porque as torna vulneráveis à manipulação e, assim, praticarem atos de violência e de vandalismo pelo simples fato de serem figuras robóticas.

Não estou aqui me posicionando contra as manifestações impulsionadas pelos ventos da democracia, embora reconheça que muita gente no nosso Brasil confunde DEMOCRACIA com ANARQUIA.

Nasci no meio das revoluções, já fui líder de movimento estudantil, já  participei de protestos contra a violência  e, também, já me posicionei contra o resistente autoritarismo político na minha terra. Contudo, as minhas participações foram muito conscientes e tiveram como escopo contribuir, naquela época, para as mudanças tão almejadas pela população (sonhar é preciso... rsrs)

Tenho ficado atento a muitos acontecimentos no Brasil. O nosso país foi roubado por uma organização criminosa formada por políticos e empresários inescrupulosos e vagabundos, sugadores do dinheiro público, desprovidos de sentimento de brasilidade, os quais roubaram bilhões e bilhões da PETROBRAS e de outras empresas e órgãos públicos, quebrando o Brasil. E apesar dos maus políticos e empresários brasileiros terem promovido o maior escândalo de corrupção do mundo, NINGUÉM PROMOVEU PARALISAÇÃO OU GREVE GERAL CONTRA OS TAIS LARÁPIOS E CRIMINOSOS DO COLARINHO BRANCO.

O que esperar mesmo de um país onde os poderosos da imprensa televisiva e as entidades de classe do mais elevado conceito nacional preferem apoiar  práticas criminosas, a exemplo da invasão de hackers a celular de procuradores da Lava Jato, tendo sido publicados no The Intecept Brasil os diálogos que foram violados dessas autoridades?

O que esperar de um Brasil onde hackers praticam  crimes que ameaçam a Segurança Nacional e a Operação Lava Jato e,  em vez de serem repudiados, são destacados como heróis pela mídia sensacionalista?

Não estou aqui entrando no mérito da questão dos diálogos do então juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. Se as tais conversas são ou não legais, compete aos tribunais superiores fazerem o justo julgamento e aplicarem as justas medidas. Doa a quem doer!

O que estou afirmando é que, no Brasil, a prática da inversão de valores é corriqueira, gritante e, vergonhosamente, virou moda, alimentando a imoralidade desenfreada.

Brasileiros e brasleiras, será que é este mesmo o Brasil que queremos para os nossos filhos e netos?!