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Aluno agride professora em sala de aula e depois foge pulando o muro da escola em Pão de Açúcar

a cena de violência ocorreu na Escola Estadual José Soares Pinto, na manhã desta sexta-feira (31), e chocou a comunidade escolar.


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  Fonte: Por Helio Fialho

  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Postado em: 31/07/2025 às 16:33:13

Uma cena chocante aconteceu durante a manhã desta quinta-feira (31), na Escola Estadual José Soares Pinto, na cidade de Pão de Açúcar. O aluno do 1º Ano, J.V., 17 anos, agrediu fisicamente a professora Wilma Moura em plena sala de aula. 

Segundo informações, a cena de violência ocorreu no momento em que a professora advertiu o aluno. Ele revidou com um palavrão e, logo em seguida, a agrediu fisicamente, chegando a professora a cair em cima de um birô. Depois de cometer a agressão, o aluno fugiu da escola, pulando o muro da unidade. 

A polícia foi acionada e realizou buscas na escola a fim de apreender o menor, mas não o localizou. A professora compareceu ao Cisp local e registrou um boletim de ocorrência.

O ato de violência praticado pelo menor deixou chocados a vítimas e funcionários da escola.

O caso foi comunicado à gerente da 8ª GEE e será comunicado, também, ao Ministério Publico Estadual. 

Segundo, ainda, informações, a mãe do menor compareceu à escola e chegou a dizer que o menor J.V. costuma bater na mãe, na irmã e em outras pessoas da família. Ela revelou, ainda, que quando o menor comete agressão dentro de casa, ela leva ao conhecimento do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, porém, não revelou quais providências o referido conselho já tomou contra o menor agressor.

Repúdio

O Notícia Quente expressa solidariedade à professora agredida, pois, repudia o ato covarde, praticado contra a profissional do magistério em pleno exercício da espinhosa profissão. Somos contra qualquer tipo de violência escolar. Esperamos que providências sejam tomadas urgentemente e que haja, na forma da lei, punição ao agressor, em razão da infração cometida, já que, no Brasil,  diferentemente de muitos países, a legislação não o considera como "criminoso" e sim como "menor infrator".

Neste momento de grande constrangimento, a professora, que  foi vítima dessa violência absurda e inaceitável, tem direito a assistência psicológica do Estado, bem como, receber a proteção e o apoio das autoridades competentes. Uma professora dedicada, casada e mãe de duas crianças, inclusive um bebê, jamais esperava ser agredida em sala de aula, por um aluno, em pleno exercício de sua profissão. 

É lamentável que a violência escolar e os muitos casos de agressões a professores (as), registrados em escolas públicas e particulares do Brasil, agora estejam  chegando a Pão de Açúcar. Isso é inaceitável! As nossas escolas precisam de mais segurança e os alunos precisam ser regidos por normas mais rígidas, pois, a leis brasileiras são muito brandas e, na maioria das vezes, demasiadamente coniventes com o menor infrator. 

No tocante a este caso absurdo, o Notícia Quente está de olho e as autoridades competentes serão cobradas!

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