Relatório sobre rachaduras em bairros de Maceió será divulgado no dia 8 de maio
CPRM divulgaria relatório nesta terça; Ministério de Minas e Energia afirmou no início da tarde que não tinha prazo, mas divulgou nova data horas depois.
Fonte: G1 AL - Por Derek Gustavo
Moradores sofrem com rachaduras no Pinheiro, Bebedouro e Mutange desde o ano passado; relatório que aponta causas ainda não está pronto Foto: Waldson Costa/G1
O relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre as rachaduras que atingem os bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió, não foi divulgado nesta terça-feira (30), como estava previsto. O Ministério de Minas e Energia (MME) disse ao G1 no início da tarde que ainda não havia prazo divulgação, mas deu nova data horas depois, dia 8 de maio.
A data inicial para a divulgação do relatório estava marcada em um cronograma de ação disponível no site da CPRM, empresa vinculada ao MME e responsável pelos estudos.
Horas antes de o Ministério oficializar a nova data, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maceió disse à reportagem que só foi informada nesta tarde sobre o adiamento, e que técnicos da CPRM estarão na cidade no dia 8 de maio para divulgar o resultado dos estudos. O prefeito Rui Palmeira criticou a mudança da data.
A assessoria de comunicação do MME chegou a informar, por telefone, que a CPRM ainda não tinha concluído o relatório, por ser muito técnico e amplo. Porém, divulgou nota oficial no final da tarde afirmando que ele havia sido concluído na segunda (29).
O G1 também entrou em contato na segunda (29) e nesta terça com a assessoria da CPRM no Rio de Janeiro, onde foram processados os dados colhidos durante os estudos realizados na capital. Nos dois dias, o órgão informou que o relatório havia sido concluído.
O relatório da CPRM, feito após estudos realizados por geólogos, deve apontar as causas das rachaduras nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Algumas hipóteses foram levantadas pelos especialistas, como a extração mineral, características do solo, presença de cavernas no subsolo e extração de água subterrânea.
O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas solicitou aos órgãos envolvidos um plano de divulgação das informações do relatório. Segundo o órgão, a CPRM se comprometeu a estabelecer a forma de divulgação após a conclusão dos trabalhos.
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