Empresário confessa ter dado apoio a supostos assassinos do Capitão Oliveira, diz polícia
Além de Marcones Silva Lima, foram presos na ‘Operação Rubião’ Izaiane Maiara Menezes Neto e Jasson Souza de Jesus.

Fonte: G1 SE, Aracaju

Empresário confessa a polícia que deu apoio a suposto assassinos do Capitão Oliveira Foto: Reprodução
Marcone Silva Lima, Izaiane Maiara Menezes Neto e Jasson Souza de Jesus, presos na Bahia durante a 'Operação Rubicão', na última sexta-feira (18), já estão em Sergipe, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Eles são suspeitos de envolvimento na morte do Capitão Oliveira, executado a tiros no dia 4 de obril, em Poço Redondo (SE).
No áudio divulgado pela polícia, o empresário Marcondes, que foi preso em Barreiras (BA), confessou ao delegado Hugo Leonardo ter dado apoio a um dos supostos assassinos do capitão, identificado como Jackson dos Santos. Assustado com a repercussão do crime, ele e o pai teriam fugido para Barreiras. No vídeo, ele detalha a conversa que teve com o pai de Jackson.
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Jackson dos Santos (Foto: SSP/SE)
Jackson, o pai e outros seis suspeitos morreram em trocas de tiros com a polícia na Bahia e em Sergipe. Todos teriam envolvimento com o assassinato do Capitão Manoel Oliveira, comandante da Caatinga.
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Presos na 'Operacão Rubicão' (Foto: SSP/SE)
Operação Rubicão
Oito suspeitos morreram em troca de tiros com a Polícia Civil em Sergipe e na Bahia. Entre eles, Antônio Brás, condenado pela morte do deputado estadual Joaldo Barbosa, ‘Nêgo da Farmácia’, em 27 de janeiro de 2003. Segundo a polícia, o grupo tem envolvimento com as mortes do presidente da Câmara Municipal de Carira, Jailton Martins, um vereador de Poço Redondo e um ex-prefeito do município de Pedro Alexandre, na Bahia.
A operação foi coordenada pelo Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), que se baseou nas informações checadas através do número 181 e investigação policial. Dos oito mortos, dois foram no Bairro Santa Maria, em Aracaju (SE), dois em Poço Redondo (SE), um em Paulo Afonso (BA), dois em Barreiras (BA) e mais um no município de Luíz Eduardo Magalhães (BA).
Para a SSP, a morte do comandante da Caatinga mantém relação com um trabalho contra a pistolagem na Região Norte da Bahia e Alto Sertão de Sergipe. “A operação aconteceu em setembro de 2017 e prendeu um trio relacionado com o crime de pistolagem na Bahia, Sergipe e Alagoas e tinha como foco em Pedro Alexandre, na Bahia”, diz a nota.
Na quarta-feira (23), a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe vai detalhar o assunto em uma coletiva com a imprensa. O capitão Oliveira tinha 42 anos e fundou o Pelotão da Caatinga em 2008. Essa unidade da polícia atuava no alto e no Baixo Sertão do Estado combatendo todo tipo de crime.
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