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Corpo de Durval Lira será sepultado na tarde desta quarta-feira (19) em Pão de Açúcar

O corpo de Durval está sendo trasladado em um voo que saiu do aeroporto da cidade paraense de Marabá, às 5 horas da manhã, com destino a Maceió.


O jovem Durval Barros Lira...

O jovem Durval Barros Lira...   Foto: Reprodução/Redes sociais

Postado em: 18/06/2019 às 08:23:12   /   por Helio Fialho

O corpo do técnico em enfermagem Durval Barros  Lira, 33 anos, será  sepultado nesta quarta-feira(19), às 16 horas, no Cemitério São Francisco de Assis, na cidade de Pão de Açúcar. Esta informação foi confirmada ao Notícia Quente pela mãe do falecido, Rosa Maria Miranda Barros,  na noite desta segunda-feira.

Segundo, ainda, informações, o corpo de Durval está sendo trasladado em um voo que saiu do aeroporto da cidade paraense de Marabá, às 5 horas da manhã, com destino a Maceió, onde o avião fará conexão em Brasília, estando prevista a chegada na capital alagoana por volta das 23 horas de hoje. Do aeroporto Zumbi dos Palmares o caixão com o corpo  será conduzido em um carro funerário até a cidade de Pão de Açúcar, onde será velado na residência da mãe do falecido, localizada na Rua São Francisco, de onde sairá o cortejo fúnebre, às 16 horas, com destino ao cemitério local.

Também há informações que duas irmãs do falecido (Lidiane e Lilian) e o cunhado (Júnior) do falecido se viajaram de São Paulo a Marabá, para providenciarem a liberação do corpo.

A reportagem do Notícia Quente também foi informada que, por problemas burocráticos, houve demora na liberação do corpo, inclusive foi preciso que a irmã do falecido registrasse um boletim de ocorrência (BO) na delegacia da cidade de Itupiranga, onde ocorreu a tragégia.

 

Intrigante suicídio

 

Parentes e amigos mais próximos de Durval Barros Lira estão questionando  o “curioso suicídio”, já que o falecido era uma pessoa cheia de planos e pretendia retornar a Pão de Açúcar até o fim do mês de julho deste ano. E diálogos da vítima familiares e amigos também confirmam sua pretensão de retornar a Pão de Açúcar nos próximos dias.

Sabe-se, também, que a morte aconteceu por volta das 13 horas do último domingo, porém, às 10 horas e 30 minutos, a vítima chegou a falar com o filho de 7 anos de idade, que mora em Pão de Açúcar, onde disse ter comprado uma corrente de ouro para presentear a criança quando chegasse a Pão de Açúcar.  Em nenhum momento, nos diálogos com amigos e familiares, Durval deu algum sinal que estava depressivo ou transtornado, pelo contrário, sempre demonstrava alegria, sendo esta uma de suas principais qualidades.

Sobre o “intrigante suicídio” de Durval há duas versões.  A primeira versão afirma que a ex-esposa tinha encontrado Durval já morto com um revólver na mão, chegando-se a conclusão que o mesmo havia cometido suicídio. A segunda versão é que Durval, durante uma discussão que teve com a ex-esposa, com quem tem uma filha de um ano de idade, entrou no quarto da casa onde morava,  na Vila Cruzeiro do Sul, conhecida como “Quatro Bocas”, e deflagrou um disparo no próprio ouvido.

Também há informações que o falecido encontrava-se separado da esposa há poucos dias e que ela e sua filha (de apenas um ano) estavam morando na casa do pai, um conhecido fazendeiro que domina o comércio de gás butano em Itupiranga, município situado no sudoeste do Pará.  

Geralmente quando uma pessoa jovem, de bem com a vida, alegre e cheia de planos comete suicídio há motivos de sobra para muitos  questionamentos. E para evitar surgimento de muitas dúvidas, é necessário que as autoridades policiais do estado do Pará procedam a apuração minuciosa deste “curioso suicídio” que, até agora, não convenceu alguns membros da família e, também, alguns amigos.

Durante o tempo em que Durval viveu em Pão de Açúcar jamais demonstrou tendência para  portar uma arma de fogo, pois sempre foi uma pessoa alegre e de bem com a vida.

Recentemente, em um grupo de amigos, numa rede social, ele chegou a postar uma foto que mostrava uma lata de cerveja, um revólver e uma caixa de som. Alguns amigos chegaram a questionar a presença da arma de foto na foto, pois a referida arma não fazia arte do cotidiano do falecido.

Segundo informações, ele respondeu que o revólver ele teria recebido de presente do sogro.  E foi justamente com este revólver (ou semelhante) que ele cometeu o lamentável e “intrigante suicídio”.

O Código Penal do Brasil diz em seu “Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.“

iA presente matéria não tem a intenção de fazer acusações a quem quer que seja. Até porque este não é o papel da imprensa. Apenas está mostrando alguns pontos que estão sendo questionados por alguns parentes e amigos da vítima e que precisam de respostas convincentes. Por este e outros motivos, urge, em nome da verdade e da justiça, o completo esclarecimento deste caso, para evitar questionamentos, polêmicas, imputações e rancores.

 

Reprodução/Redes sociais

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