SAÚDE

Sobrevivente da Covid-19 compõe música ‘Anjos sem Asas’, para agradecer à equipe médica que salvou sua vida

No momento em que Giovanni deu entrada no hospital, foram aferidos alguns níveis corporais: Glicemia: 399, Pressão arterial: 190x156, Temperatura: febre de 39 graus, Saturação: menor que 93, além da respiração deficiente.


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  Fonte: Da Redação - Por Helio Fialho

Hospital de Xingó

Hospital de Xingó   Foto: Reprodução: Redes Sociais

Postado em: 23/01/2021 às 18:00:00

Depois de passar dez dias com febre alta, dor de cabeça, tosse incontrolável, dificuldade para respirar, com perda do olfato e do paladar, e ter sido confirmado com mais de 25% dos pulmões comprometidos (vidro fosco) e com o restante dos pulmões sugerindo microtrombos, que poderiam evoluir para uma trombose pulmonar, cujo diagnóstico foi obtido através de uma tomografia computadorizada, feita em um laboratório de Santana do Ipanema, o policial civil Giovanni Fialho, de 53 anos de idade, passou alguns dias internado na Unidade Mista Arnon Afonso Farias de Mello, conhecido como “Hospital Geral de Xingó” (de 22 a 28 de julho de 2020).

Seu quadro era bastante crítico, principalmente devido à sua comorbidade: sobrepeso (132 quilos, na época) e hipertenso.

No momento em que Giovanni deu entrada no hospital, foram aferidos alguns níveis corporais:  Glicemia: 399, Pressão arterial: 190x156, Temperatura: febre de 39 graus, Saturação: menor que 93, além da respiração deficiente.

Segundo o paciente, foram dias de incertezas e de sofrimento, pois, todos os dias, morriam milhares de pacientes no mundo inteiro.  Além de apresentar um quadro de saúde preocupante, ele ainda teve que ficar isolado da esposa, de seus três filhos e uma neta.

De fato, foram dias angustiantes que Giovanni passou no leito do hospital, atingido pelo novo coronavírus, embora muito bem assistido por uma equipe de profissionais de saúde, incluindo médicos e enfermeiros, os quais ele os chama de “Anjos sem Asas”.

Para este paciente, não fosse a dedicação dos médicos e dos profissionais de enfermagem, ele não teria escapado e seria mais um dos milhares e milhares de pacientes que ampliam diariamente a  lista de pacientes mortos pela Covid-19.

Após receber alta, no dia 28 de julho, já curado e com algumas sequelas, ele apresentava níveis normais (Glicemia: 125, Pressão arterial: controlada para 120x80, Saturação: 98, sem febre). E tendo praticamente escapado da morte, Giovanni Fialho, que também é poeta e membro da Academia de Letras de Pão de Açúcar (ALEPA),  escreveu uma poesia, para expressar gratidão a Deus e à equipe médica, ele fez um poema para homenagear os “Anjos sem Asas”, que estão na linha de frente nessa luta para salvar vidas de pacientes que agonizam por causa do coronavírus.

Ao escrever o poema, Giovanni enviou para o amigo, conterrâneo e policial militar Alexsandro Araújo Pereira, conhecido como " Sandro"  ou "Sandrinho", que nas horas de lazer gosta de tocar violão e cantar, até mesmo, suas músicas autorais, muitas em “estilo Zé Ramalho”. E foi seguindo este estilo consagrado de canção popularizada no Brasil, que o violonista e cantor criou a música para o belo poema de Giovanni Fialho – “Anjos sem Asas” – muito oportuna, neste momento em que o Planeta Terra está sendo assolado pela pandemia da Convid-19.  

"Somente quem viveu o que eu vivi no leito de um hospital, pode dizer o quanto é importante expressar gratidão aos profissionais que estão na linha de frente para salvar vítimas do novo coronavírus", disse Giovanni Fialho. Vale a pena você ouvir e compartilhar – ANJOS SEM ASAS –  quantas vezes quiser com os seus amigos e parentes.     

 

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