Ministério da Justiça reclassifica 'A Lagoa Azul' para 12 anos
Filme tinha classificação livre desde 1995 e tornou-se clássico da TV aberta

Fonte: VEJA São Paulo/Mariana Gonzalez

Emmeline e Richard, protagonistas de "A Lagoa Azul", dirigido por Randal Kleiser Foto: Divulgação
Se você cresceu nos anos 1990 e 2000, certamente assistiu ao longa A Lagoa Azul mais de uma vez nas tardes da Rede Globo. O filme, lançado em 1980, tornou-se um clássico da Sessão da Tarde nas décadas seguintes – assim como a história de seus protagonistas, Richard e Emmeline, que são deixados em uma ilha deserta ainda na infância e crescem longe da família e da civilização.
Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União, a medida é decorrente da reclamação de um cidadão, provavelmente após a última exibição do filme na Sessão da Tarde, em março.
A mudança não impede a transmissão de “A Lagoa Azul” durante a tarde. Mas agora, as emissoras terão que emitir um aviso de classificação indicativa, alertando os adultos sobre as cenas “de ‘ato violento’ e ‘apelo sexual'”, de acordo com a publicação. Confira o despacho completo:
“Programa: ‘A LAGOA AZUL – VERSÃO EDITADA’.
Emissora: Rede Globo
CONSIDERANDO o estabelecido no Artigo 28, Parágrafo Único, que especifica que “mediante denúncia fundamentada ou monitoramento, será instaurado processo administrativo e o DPJUS poderá reclassificar de ofício a obra audiovisual autoclassificada”.
CONSIDERANDO que durante a análise do filme “A LAGOA AZUL – VERSÃO EDITADA” foram identificadas as tendências de: “ato violento” e “apelo sexual”, sendo este segundo de forma reiterada, predominantemente incompatível com a publicação realizada anteriormente, resolve: Reclassificar ex-ofício a obra “A LAGOA AZUL – VERSÃO EDITADA” como “não recomendado para menores de doze anos”, por conter: violência e conteúdo sexual.”
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