Há um ano, devido a pandemia da covid-19, as igrejas na Arquidiocese de Maceió, celebravam a Festa de Corpus Christi com suas portas fechadas, mas nesta quinta-feira (03), as paróquias estavam abertas e receberam os fíeis para a tradicional solenidade.
A Catedral Metropolitana de Maceió, Nossa Senhora dos Prazeres, iniciou a programação do dia com a primeria celebração eucarística às 6h; e depois a missa solene às 9h, presidida pelo vigário-geral da Arquidiocese, monsenhor José Augusto, e concelebrada pelo Pe. Augusto Jorge, vigário paroquial da Catedral.
Monsenhor lembrou que Corpus Christi não é uma festa devocional, mas que está no coração da Liturgia da Igreja. "Há 800 anos esta festa é celebrada, com cuidado de mãe. É muito importante onde ela está localizada no ano litúrgico. É vivida após a Igreja que nasce do lado aberto do Senhor, na sua Páscoa; e é enviada em missão em Pentecostes. Deve viver a sua missão olhando o ícone da Santíssima Trindade, o modelo que ela deve buscar humildemente ao longo da sua história. É essa relação de comunhão, doação e acolhimento".
Olhar para a identidade nossa como Igreja, e a contemplarmos, e vermos como participantes desse mistério. Onde o altar é o centro em que deve convergir toda a nossa caminhada, e dele deve sair toda energia e luz da vida cristã".
O vigário recordou a última ceia e os momentos de Cristo com seus apóstolos na ocasião. "Estejam atentos ao mandamento do amor, a Comunhão. Este é o desafio maior em todos os séculos na vida da Igreja. Não é só hoje diante desta pandemia, e de outras, como a autosuficiência e o orgulho. Dessa experiência que coloca o homem como senhor e o afasta de Deus. A Igreja precisa voltar sempre ao altar, onde é sua escola e lugar de aprendizado. Na Eucaristia, a Igreja encontra lucidez para viver cada hora e circunstância".
A programação continua ao longo do dia com adoração ao Santíssimo Sacramento, dirigida por padres da Arquidiocese, e sua bênção às 15h, seguida da última celebração do dia na Igreja Mãe.
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