Cantor alagoano Djavan usa as redes sociais para lamentar descaso da Braskem com bairros de Maceió
Pinheiro, Bom Parto, Mutange e Bebedouro são alguns locais que vêm sofrendo com o afundamento do solo causado pela mineradora.
Fonte: Com Gazetaweb - Por Greyce Bernardino
Cantor Djavan Foto: Reprodução/Gazetaweb/Divulgação
O cantor alagoano Djavan usou as redes sociais para lamentar o descaso da Braskem com bairros de Maceió, que vêm sofrendo com o afundamento do solo.
Na postagem, Djavan repercutiu uma reportagem, descrevendo como 'imensuráveis' os danos causados pela mineradora, e que a mesma deve oferecer soluções dignas para aqueles que perderam suas moradias. Por fim, ele prestou apoio a todos os maceioenses.
"Há tempos, vários bairros de Maceió - principalmente aqueles nos arredores da Lagoa Mundaú - estão simplesmente afundando. Isso mesmo! O chão desses locais está cedendo. São milhares de famílias, estabelecimentos comerciais, hospitais e demais instituições que estão sendo desapropriadas e abandonadas por correrem o sério risco de desabar. Também se afunda uma parte importante da história da capital alagoana", escreveu o cantor, que completa:
"A causa desse colapso vem de cavernas subterrâneas de algumas das 35 minas de sal-gema que a petroquímica Braskem explorava no subsolo da área afetada".
"A empresa causadora desse dano, que é imensurável, deve ao menos oferecer soluções dignas as mais de 57 mil pessoas atingidas até o momento. Todo apoio ao povo de Maceió diante dessa tragédia", acrescentou Djavan.
Afundamento
Mais da metade da população de 53 mil habitantes dos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, dentre eles 4,5 mil empreendedores que empregavam mais de 30 mil pessoas, há mais de dois anos acompanha a extinção do local onde nasceu e se criou ou para onde se mudou, vendo seus sonhos desabarem por causa do “desmoronamento” radical causado pelas minas de exploração de sal-gema da Braskem.
Os problemas geológicos causados pelas 35 minas da Braskem, além de provocar o “afundamento” do solo em quatro bairros e danos estruturais em imóveis, o esvaziamento populacional está levando para o buraco capítulos importantes da histórica cultural e do desenvolvimento de Maceió.
Comentários
Escreva seu comentário