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As picardias dos senhores ministros do STF: Fachin nega pedido da PF para investigar o ministro Dias Toffili

Tais decisões dão circo a quem quer circo – porque o povo brasileiro vem assistindo ininterruptas picardias dos senhores saltimbancos togados.


As picardias dos senhores ministros do STF

As picardias dos senhores ministros do STF   Foto: Reprodução/Redes Sociais

Postado em: 16/05/2021 às 10:59:20   /   por Helio Fialho

A R T I G O - Por Helio Fialho

O ministro Edson Fachin negou o pedido da Polícia Federal para investigar o colega de Corte, Dias Toffili que, segundo o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em cooperação premiada, acusa o ministro e ex-presidente do STF de receber 4 milhões em propinas para ajudar dois prefeitos do Estado do Rio em processos que tramitavam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seja, a investigação da PF seria para descobrir se Toffili vendeu sentenças.

"[Determino] que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado", afirma o ministro na decisão.

Tal desatendimento já era esperado porque os membros da chamada Corte Suprema acham-se divindades infalíveis e jamais aceitam que descubram seus erros e esquemas que, aliás, não são poucos. Fachin ainda alega que deixará o caso para o colegiado decidir, pois sabe muito bem que o colegiado fará um jogo de cartas marcadas. Só os idiotas acreditam que o ministro Toffili será investigado.

A Corte-Mor foi transformada em uma “igrejinha” – onde seus membros impõem suas rezas  desarmonizadas com a Constituição Federal porque descartaram no lixo a Carta Magna do Brasil e, por isso, fazem seus julgamentos e aplicam suas sentenças de acordo com suas conveniências. A instituição maior da Justiça do nosso país perdeu a noção do Direito porque manda soltar bandidos  e prender jornalistas, demonstrando, assim, um desrespeito gritante ao Artigo 220 da CF/1988 (caput e parágrafos 1º e 2º).

De froma lamentável, o Supremo perdeu o respeito e virou alvo de piadas e apelidos, tais como: "tribunal da impunidade"; "circo da toga"; "sessão dos togados falcatruosos"; "casa de proteção aos bandidos"; "caverna dos vampiros"; caverna dos morcegos sugadores"  –  e tantas outras expressões  pejorativas todas manifestando o sentimento de revolta da nação brasileira. 

Sobre a acusação do ex-governador Sérgio Cabral, não é a primeira vez que ministros do STF e TSE são acusados de vender sentenças. Políticos, juristas, empresários e jornalistas sabem de negócios espúrios mantidos por ministros com famosos escritórios de advocacia, cujos “laranjas” são parentes bem próximos. E esse mercado de sentenças tem gerado fortunas para os senhores integrantes destes dois tribunais superiores. Isso é o que mais se comenta nos gabinetes de Brasília.

É óbvio que políticos influentes, traficantes famosos, empresários poderosos não são soltos e nem têm seus processos arquivados gratuitamente. Os infratores da lei gastam quantias exorbitantes nesses esquemas montados pelo colarinho branco.

E essas negociatas contam com a conivência de figurões do Congresso Nacional, isto é, deputados federais e senadores que, por terem pendências na Justiça, numa troca imoral de favores, eles mantêm esses ministros intocáveis, pois jamais irão tornar realidade a CPI da Toga e o impeachment de ministros do Supremo.

Destarte, eles dão um péssimo exemplo ao povo brasileiro, conduzindo o Judiciário e o Legislativo federais a um descrédito nunca visto em toda a sua história.

O Supremo Tribunal Federal, que antigamente orgulhava a nação brasileira, hoje envergonha e enlameia o Brasil, principalmente porque transformou-se numa botica de lenitivos para todas as espécies de criminosos – e dentre seus principais balconistas estão: Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio de Mello, Luiz Roberto Barroso e outros.

No rol de clientes dessa indecorosa botica estão: o ex-presidente Luiz Inácio Lula, o ex-ministro José Dirceu, o senador Aécio Neves, o traficante e membro do PCC, André Oliveira Macedo, conhecido como “André do Rap” e outros deliquentes aos milhares.

E para concluir este meu comentário, quero parodiar as palavras do ministro Marco Aurélio, quando as usou para criticar seu colega e presidente da Corte, Luiz Fux: As atitudes dos ministros são ilegais, imorais e não respeitam a ordem jurídica, além de fazerem vingar a hipocrisia e não atende mais aos anseios da população no rigor da busca por justiça. Tais decisões dão circo a quem quer circo – porque o povo brasileiro vem assistindo ininterruptas picardias dos senhores saltimbancos togados.

(Atualizado às 12h37min, em 16 de maio de 2021).

 

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